O Ministério da Saúde confirmou neste domingo (3) 76 casos de varíola dos macacos no país. Os casos foram registrados em seis estados e no Distrito Federal.
Veja os casos confirmados por unidade da federação:DF:
1
RN:
1
MG:
2
RS:
2
CE:
2
RJ:
16
SP:
52
O
ministério afirmou ainda que está em articulação com as secretarias estaduais
de saúde para continuar monitorando o surgimento de novos casos e rastrear as
pessoas que tiveram contato próximo com os infectados.
Nos
últimos meses houve um surto da doença na Europa e nos Estados Unidos. O
primeiro caso no Brasil foi registrado no dia 8 de junho.
No
fim de junho, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou que, no momento, a
situação não se configura como uma emergência de saúde de importância
internacional. Isso significa que a OMS, apesar de admitir preocupação com a
doença, entende que o surto não é tão grave, por exemplo, como a pandemia de
Covid.
Autoridades
sanitárias tem dito que o poder de contágio da varíola dos macacos é menor que
o da Covid, assim como a ocorrência de casos graves da doença.
Os
sintomas geralmente são:
- febre
- dor
de cabeça
- dores
musculares
- dor
nas costas
- gânglios
(linfonodos) inchados
- calafrios
- exaustão
A
transmissão pode ocorrer pelas seguintes formas:
Por
contato com o vírus – com um animal, pessoa ou materiais infectados, incluindo
através de mordidas e arranhões de animais, manuseio de caça selvagem ou pelo
uso de produtos feitos de animais infectados. Ainda não se sabe qual animal
mantém o vírus na natureza, embora os roedores africanos sejam suspeitos de
desempenhar um papel na transmissão da varíola às pessoas.
De
pessoa para pessoa: pelo contato direto com fluidos corporais como sangue e
pus, secreções respiratórias ou feridas de uma pessoa infectada, durante o
contato íntimo – inclusive durante o sexo – e ao beijar, abraçar ou tocar
partes do corpo com feridas causadas pela doença. Ainda não se sabe se a
varíola do macaco pode se espalhar através do sêmen ou fluidos vaginais.
Por
materiais contaminados que tocaram fluidos corporais ou feridas, como roupas ou
lençóis;
Da
mãe para o feto através da placenta;
Da
mãe para o bebê durante ou após o parto, pelo contato pele a pele;
Úlceras,
lesões ou feridas na boca também podem ser infecciosas, o que significa que o
vírus pode se espalhar pela saliva.
Da Redação/Viva
Notícias
Fonte: g1
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