O PDT oficializa nesta quarta-feira (20), em convenção nacional da sigla na sede do partido, em Brasília, a candidatura de Ciro Gomes (CE) à Presidência da República.
O pré-candidato do PDT a presidente, Ciro Gomes, durante visita a Salvador no último dia 2 — Foto: Reprodução / YouTube
Após
a convenção, os partidos ficam aptos a registrar a candidatura no TSE, último
passo para a oficialização do candidato. O prazo para isso se encerra em 15 de
agosto.
Esta é a quarta vez que o ex-governador do Ceará concorrerá à Presidência. A campanha de Ciro Gomes afirma que a decisão pela escolha da primeira data do calendário para oficialização da candidatura foi tomada com o objetivo de “aproveitar ao máximo o período eleitoral” – as campanhas, porém, só poderão se iniciar em 16 de agosto.
Vice
Sem
aliança com outros partidos, o PDT ainda não definiu quem irá ocupar a vaga de
vice-presidente na chapa encabeçada por Ciro Gomes.
O
partido e a campanha trabalham com duas opções:
- encaminhar,
durante a convenção, o início das tratativas para a escolha de uma candidatura
a vice-presidente do próprio partido;
- ou
adiar a escolha e o registro da candidatura no TSE para tentar negociar o
ingresso de outras siglas em uma eventual coligação.
O
edital de convocação da convenção nacional do partido prevê que os dois itens
serão discutidos durante o encontro desta quarta (20).
A
coligação consiste na união de dois ou mais partidos e possibilita às legendas,
entre outros pontos, um incremento no tempo de propaganda gratuita na TV e no
rádio e mais recursos no fundo eleitoral. A aliança é permitida apenas para as
eleições majoritárias — ou seja, para presidente, governador, senador e
prefeito — e pode ser desfeita ao final do pleito.
Na
primeira eleição pela sigla, em 2018, Ciro concorreu em aliança com o Avante.
Neste ano, a sigla tem como postulante a presidente o deputado federal André
Janones (MG), cuja candidatura deve ser oficializada no próximo sábado (23).
Filho
de político, Ciro Gomes é formado em direito. Foi advogado e professor
universitário.
O
PDT é o sétimo partido de Ciro Gomes. Antes, passou por PDS, PMDB, PSDB, PPS,
PSB e Pros.
Confira
a trajetória política do presidenciável do PDT:
Deputado
estadual - Em 1982, se elegeu deputado estadual no Ceará pelo extinto PDS,
reeleito em 1986.
Prefeito
- Dois anos depois, em 1988, deixou o mandato para disputar a Prefeitura de
Fortaleza (CE). Eleito, permaneceu pouco mais de um ano como prefeito deixou o
posto para concorrer e ser eleito governador do Ceará.
Ministro
- Como governador, também não completou o mandato. Em 1994, assumiu, por quatro
meses, o Ministério da Fazenda do governo Itamar Franco (MDB).
Primeira
candidatura a presidente - Quatro anos depois, em 1998, concorreu à Presidência
pelo PPS. Ficou em terceiro lugar, com 10,9% dos votos.
Segunda
candidatura a presidente - Na segunda tentativa, em 2002, repetiu a candidatura
pelo PPS. Com 11,9% dos votos, ficou em quarto lugar.
Ministro
- Chefiou a pasta da Integração Nacional, entre janeiro de 2003 e março de
2006, no primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Deputado
federal - Em 2006, foi eleito deputado federal pelo PSB e concluiu o mandato em
2010.
Secretário
de Saúde - Em 2013, assumiu a Secretaria de Saúde do Ceará no governo do irmão,
Cid Gomes.
Terceira
candidatura a presidente - Cinco anos depois, em 2018, disputou a Presidência.
Ficou em terceiro lugar, com 12,47% dos votos.
Da Redação/Viva
Notícias
Fonte: g1
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