As autoridades em saúde do município de Bagre, no arquipélago do Marajó, investigam os ataques do animal conhecido como “morcego-vampiro” a moradores da comunidade Rio Piquirinha. Até agora, pelo menos nove pessoas já foram vítimas dessa espécie de morcego, que é uma das poucas que se alimenta de sangue. Agora, os agentes de saúde buscam saber se os animais portam alguma doença ou condição que possa trazer consequência à saúde das pessoas.
Uma
colônia de “morcegos-vampiros” foi identificada na localidade e alguns animais
foram capturados para análise. Até o momento, a Prefeitura de Bagre não emitiu
um posicionamento oficial sobre o caso.
Esta
não é a primeira vez que um município do Marajó registra ataques de morcegos.
Em 2004, em Portel, foram contabilizados 18 casos de raiva humana transmitida
por morcego. Em boletim epidemiológico divulgado à época, o Instituto Evandro
Chagas classificou esse como o maior surto já registrados no país “e o maior
registrado pela literatura mundial em tão curto período de tempo (um mês)”.
Raiva
é uma zoonose viral e a transmissão se dá pela penetração do vírus contido na
saliva do animal infectado, principalmente pela mordida. O vírus atinge o
sistema nervoso central e, no caso de Portel, os 18 infectados morreram.
Da Redação/Viva
Notícias
Fonte: O liberal
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