O Museu do Tesouro Real de Portugal, uma coleção única há décadas à espera de um "lar", foi inaugurado esta semana no Palácio da Ajuda, em Lisboa, concluído após 226 anos em construção.
Coroa faz parte do acervo do Tesouro Real de Portugal, agora exposto ao público — Foto: Patricia de Melo Moreira/AFP
Cheio de câmeras de segurança, o museu tem três andares e fica dentro de uma caixa-forte gigante, uma das maiores do mundo, com 40 metros de comprimento e 10 metros de altura. O acesso se dá por duas portas blindadas de 5 toneladas cada. A coleção é protegida por vitrines à prova de balas.
Relíquias
brasileiras
Uma
das coleções do acervo chama-se "Ouro e diamantes do Brasil". O site
do museu cita duas peças dessa coleção: uma pepita de ouro de mais de 20 kg,
que a imprensa local cita como a segunda maior do mundo, e um diamante bruto de
Minas Gerais de 138,5 quilates (27,7 gramas).
Pepita de ouro com mais de 20 kg levada do Brasil compõe acervo do museu do Tesouro Real em Lisboa — Foto: DGPC/ADF Luísa Oliveira/tesouroreal.pt
Diamante bruto de Minas Gerais tem 138,5 quilates e faz parte do acervo de museu português — Foto: DGPC/ADF Luísa Oliveira/tesouroreal.pt
O
palácio de estilo neoclássico manteve sua ala oeste inacabada por mais de dois
séculos por falta de recursos, ou pelas mudanças no regime político. Um
investimento de 31 milhões de euros permitiu, enfim, construir a ala que
faltava.
A
inauguração desta quinta-feira era muito esperada pela importância do acervo
que reúne cerca de mil objetos. Alguns deles estão sendo expostos pela primeira
vez.
Até
agora, as obras estavam dispersas e inacessíveis ao público. O valor das peças,
algumas de mais de 1 milhão de euros, impôs medidas especiais de segurança.
"O
Palácio da Ajuda foi o local ideal para a criação deste museu, pois já abrigava
parte desta coleção (...) e todo o edifício foi concebido para evitar qualquer
surpresa desagradável", afirmou Ribeiro.
Da Redação/Viva
Notícias
Fonte: g1
Nenhum comentário
Postar um comentário