O corpo da ex-modelo, jornalista e escritora Danuza Leão será cremado na sexta-feira (24), no Cemitério do Caju, em horário a definir.
Danuza Leão durante entrevista em julho de 1993 — Foto: Otávio Magalhães/Estadão Conteúdo/Arquivo
Danuza
sofria de enfisema pulmonar e morreu de insuficiência respiratória. A
informação foi confirmada à TV Globo por familiares.
Danuza
Leão fez história como modelo e ditou comportamento em livro de etiquetas
Um
dos rostos mais marcantes da indústria da moda em seu tempo, tornou-se uma
cronista célebre (e não raro polêmica) na imprensa brasileira.
Ela
lançou best-sellers como "Na sala com Danuza" e "Quase
tudo", a autobiografia na qual narra uma vida intensa e marcada também por
casamentos com figuras também centrais em sua época, como os jornalistas Samuel
Wainer, com quem teve três filhos, Antônio Maria e Renato Machado.
Perfil
A
escritora, jornalista, modelo e atriz Danuza Leão nasceu em Itaguaçu, no
interior do Espírito Santo, no dia 26 de julho de 1933. Aos 10 anos, ela e a
família se mudaram para o Rio de Janeiro.
Ainda
na década de 50, Danuza deu início a sua carreira como modelo. Ela foi a
primeira brasileira a desfilar no exterior.
Irmã
da cantora Nara Leão (1942-1989), Danuza acompanhou o nascimento da bossa nova
em seu apartamento em Copacabana, na Zona Sul do Rio, onde se reuniam os
grandes artistas da época.
Além
de modelo, Danuza também foi jurada de programa de TV, entrevistadora, dona de
boutique e produtora de arte.
Como
atriz, ela participou, em 1967, do filme “Terra em transe”, como a personagem
Sílvia. A obra foi roteirizada e dirigida por Glauber Rocha.
Em
1992, Danuza Leão alcançou o sucesso como escritora. Seu livro de etiquetas
sociais “Na sala com Danuza”, liderou a lista dos mais vendidos durante um ano.
Em
2004, publicou uma nova edição de seu maior sucesso, “Na sala com Danuza 2”.
Em
seguida, ela escreveu o “Quase tudo” (2005), um livro de memórias, que recebeu
o Prêmio Jabuti; “Danuza Leão fazendo as malas” (2008), também ganhador do
Prêmio Jabuti; “Danuza Leão de malas prontas” (2009) e “É tudo tão simples”
(2011).
Outro
trabalho de sucesso de Danuza foi como cronista. Ela foi colunista do Jornal do
Brasil, da Folha de S.Paulo e do caderno ELA, do jornal O Globo, onde escrevia
sobre assuntos variados, desde comportamento e relacionamento, até família e
dicas de etiqueta.
Do
casamento com o jornalista Samuel Wainer, fundador do jornal Última Hora,
nasceram três filhos: Samuel Wainer Filho, Pinky Wainer e Bruno Wainer, e seis
netos.
Após
a separação com Wainer, a escritora ainda se casou mais duas vezes, com o
cronista e compositor Antônio Maria e com o jornalista Renato Machado.
Da Redação/Viva
Notícias
Fonte: g1
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