O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, recebeu ontem (30) o relatório final da comissão de entidades que participaram do teste público de segurança (TPS) do sistema eletrônico das eleições deste ano. O teste é um procedimento de praxe realizado desde 2009.
© Antonio Augusto/Ascom/TSE
O
documento é assinado pelos dez membros da comissão, composta por representantes
da Polícia Federal, do Ministério Público Federal, da Ordem dos Advogados do
Brasil (OAB), do Congresso Nacional e do Tribunal de Contas da União (TCU),
além de membros das áreas acadêmica e científica.
“Observa-se,
ao longo dos eventos do TPS, realizados de 2009 até o momento, que os
resultados apresentados demonstram a maturidade dos sistemas eleitorais.
Todavia, nota-se, em alguns testes, que os avanços obtidos pelos investigadores
demonstram também a relevância dos subsistemas e componentes que, isoladamente,
ainda apresentam espaços para melhoria nos quesitos relativos à qualidade do
projeto e à dependência dos mecanismos de segurança externos", diz trecho
do relatório.
No
teste de segurança, o TSE, órgão responsável pelas eleições, convidou
investigadores de diversas instituições para executar 29 planos de ataque aos
equipamentos da urna eletrônica.
As
tentativas de burlar o sistema de segurança ocorreram por meio da disponibilização
do código-fonte, procedimento no qual o tribunal entrega aos participantes a
chave da programação das máquinas que compõem a urna, como os componentes que
fazem o recebimento e a transmissão e apuração dos votos.
Em
novembro do ano passado, dos 29 ataques, cinco obtiveram êxito, mas nenhum
deles conseguiu atacar o software responsável pelo funcionamento da urna e o
aplicativo referente ao armazenamento do nome dos eleitores e dos candidatos.
Após
a primeira fase, o TSE reuniu seus técnicos para buscar soluções para os
problemas encontrados pelos investigadores e apresentá-los no início deste mês,
na segunda fase do TPS.
Segundo
o tribunal, os investigadores repetiram os ataques feitos, mas não tiveram
sucesso, porque todas as cinco vulnerabilidades foram corrigidas.
Da Redação/Viva
Notícias
Fonte: Agência Brasil
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