Após 11 dias de buscas no Rio Tocantins, em Marabá, no sudeste do Pará, o Corpo de Bombeiros decidiu encerrar a procura pelo menino de 3 anos, que desapareceu quando seguia com o pai em uma moto aquática, na madrugada do domingo, dia 15 deste mês de maio.
Nesta
noite de quinta-feira (26), o superintendente regional da Polícia Civil,
delegado Vinícius Cardoso, informou à reportagem de O Liberal, que o pai da
criança deve responder pelo crime de homicídio culposo, quando não há intenção
de matar.
As
informações apontam que o pai pegou a moto náutica, após ingerir bebida
alcoólica e levou a criança com ele. O pai não tinha habilitação para pilotar o
veículo. O garoto caiu da garupa da moto náutica enquanto o pai pilotava e o
corpo nunca foi encontrado.
O
pai trabalha como caseiro e morava com a família, em uma área náutica onde
estava a moto aquática. O veículo é um jet ski, é de propriedade da área
náutica, e tinha sido usado durante o dia por um amigo do dono do
estabelecimento.
Logo
após o acidente, o caseiro foi levado à Delegacia de Polícia Civil, em Marabá,
onde foi submetido ao teste do etilômetro (bafômetro), que atestou a ingestão
de bebida alcoólica.
Em
Marabá, a notícia do possível processo judicial pelo crime de homicídio
culposo, a ser imputado ao pai, dividiu opiniões. Nas redes sociais, há quem o
defenda e afirme que ele não deveria ser duplamente punido, pois perder o
filho, com ele pilotando a moto, já seria um castigo. Por outro lado, existem
pessoas com opiniões diferentes, defendendo que o pai deve ser punido por ter
tido uma atitude irresponsável que provocou a morte da criança.
Da Redação/Viva
Notícias
Fonte: O liberal
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