Enquanto quase 12 milhões de brasileiros estão desempregados, segundo dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), um setor apresenta uma situação bem diferente: falta mão de obra.
Na
tecnologia da informação, chamada de TI, existe muito mais demanda do que gente
que pode suprir. E olha que em 2021 foram gerados quase 200 mil empregos na
área, segundo a associação das empresas de tecnologia, a Brasscom.
A
pandemia acelerou um movimento que já crescia: com tanta gente em casa, mais do
que nunca se recorreu à tecnologia para tudo. Entre as empresas, quem ainda não
era digital teve que correr para ser.
E
por trás de cada ferramenta acessada, de cada aplicativo que faz chegar comida,
remédio, transporte, comprovante de vacinação, que faz pagamentos e que mantém
as conversas em dia existem muitos profissionais de TI. Mas não o tanto que o
mercado precisa.
A
Brasscom estima que o Brasil forme 53 mil pessoas em cursos de perfil
tecnológico por ano. Só que, nesse período, o mercado requer, em média, 159 mil
profissionais. Ou seja: a conta não fecha.
Os
principais efeitos disso são:
aumento
nos salários de quem já é especialista na área. A remuneração em tecnologia
(incluindo benefícios) é pelo menos 2,5 vezes maior do que a média salarial
brasileira, segundo a Brasscom. As posições mais altas no guia de salários
deste ano da consultoria de recrutamento Robert Half beiram os R$ 50 mil.
oportunidades
para quem tem pouca experiência. A busca por profissionais juniores, com no
máximo dois anos de carreira, cresceu mais de 170% no 1º semestre de 2021,
frente ao mesmo período do ano anterior, aponta a plataforma GeekHunter. Segundo
a Robert Half, a faixa salarial para essas posições pode variar de R$ 3.000 a
R$ 9.000, dependendo da carreira.
Não
à toa muitos profissionais costumam trocar rápido de emprego, como se sempre
existisse algo melhor ali ao lado: e muitas vezes tem mesmo.
Da Redação/Viva
Notícias
Fonte: g1
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