O preço da gasolina subiu pela terceira semana seguida e voltou a marcar um novo recorde nos postos de combustíveis, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgados nesta sexta-feira (29).
O
preço médio do litro da gasolina ficou em R$ 7,283 nesta semana, o que
representa uma alta de 0,18% em relação ao levantamento anterior. Trata-se do
maior valor nominal pago pelos consumidores desde que a ANP passou a fazer
levantamento semanal de preços, em 2004.
O
pico até então tinha sido registrado na pesquisa realizada na semana passada,
entre os dias 17 e 23 de abril, quando o preço encontrado do litro da gasolina
foi de R$ 7,270 o litro.
Disparada
dos preços
A
disparada dos preços dos combustíveis ocorre em meio à forte alta nos preços
internacionais do petróleo após a Rússia ter invadido a Ucrânia, impactados
pela oferta limitada frente a demanda mundial por energia.
Desde
2016, a Petrobras adotou o chamado PPI (Preço de Paridade de Importação), após
anos praticando preços controlados, sobretudo no governo Dilma Rousseff. O
controle de preços era uma forma de mitigar a inflação, mas causou grandes
prejuízos à petroleira.
Pela
política de preços atual, os preços cobrados nas refinarias se orientam pelas
flutuações do preço do barril de petróleo no mercado internacional e do câmbio.
Na
sua posse, o novo presidente da Petrobras, José Mauro Ferreira Coelho, não
endereçou diretamente a questão da política de preços da Petrobras, mas
sinalizou que pretende manter o "modelo de gestão" adotado desde 2017
com melhorias na "comunicação da empresa" sobre suas ações.
Da Redação/Viva
Notícias
Fonte: g1
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