O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), prorrogou, por mais 60 dias, o inquérito sobre a live do presidente Jair Bolsonaro, realizada em outubro do ano passado, na qual foi compartilhada a informação sobre uma suposta relação entre as vacinas contra covid-19 e a Aids (síndrome da imunodeficiência adquirida, na sigla em inglês).
Na
mesma decisão, Moraes autorizou a Polícia Federal (PF) a encaminhar um ofício
ao Google Brasil para solicitar formalmente cópia do vídeo da transmissão, que
foi removido da plataforma por não existir relação entre a vacinação e a
contaminação pela doença.
A
abertura de inquérito foi motivada por um pedido de investigação feito pela
Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia.
Durante
a tramitação do pedido, a Advocacia-Geral da União (AGU) argumentou que a CPI
não tinha capacidade postulatória e o presidente da República não poderia
sofrer medidas solicitadas pela comissão.
A
Procuradoria-Geral da República (PGR) também se manifestou no pedido e declarou
que os fatos eram objeto de apuração interna do órgão.
Da Redação/Viva
Notícias
Fonte: agência Brasil
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