O Senado aprovou, na tarde de hoje (10), o Projeto de Lei Complementar (PLP) 11/2020, com o objetivo de reduzir o preço dos combustíveis para os consumidores. O PLP propõe a simplificação do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em todo território nacional, instituindo a chamada “monofasia”, ou seja, a cobrança do imposto em apenas uma fase da cadeia produtiva. O projeto, de origem na Câmara dos Deputados, retorna àquela Casa para nova análise.
© Edilson Rodrigues/Agência Senado
Segundo
prevê o projeto, o ICMS Monofásico seria pago pelo produtor, seus equiparados e
importadores dos combustíveis sob sua alçada. Além disso, incluem-se nessa
categoria as pessoas que produzem combustíveis de forma residual, os
formuladores de combustíveis por meio de mistura mecânica, as centrais petroquímicas
e as bases das refinarias de petróleo.
O
diesel é o único combustível que adotaria uma regra de transição emergencial.
Segundo essa sistemática, enquanto não for adotada a monofasia – e
correspondente unificação de alíquota – do diesel, o valor de referência para
estipulação do tributo será a média móvel dos preços médios praticados ao
consumidor final nos 60 meses anteriores a sua fixação. Os demais combustíveis,
segundo o texto, devem ter sua tributação alinhada com o modelo da monofasia.
Esse
é o segundo projeto aprovado hoje no Senado cujo objetivo é reduzir o preço dos
combustíveis. O primeiro, o Projeto de Lei (PL) 1.472/2021, foi votado e
aprovado imediatamente antes da votação do PLP 11/2020. Após dois adiamentos de
votação no Plenário, a aprovação dos dois projetos acabou ocorrendo hoje.
Diante
do impasse e do anúncio da Petrobras de aumentar os preços do diesel e da
gasolina em suas refinarias, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG),
pediu empenho para deliberação do tema hoje, sem novas prorrogações. Pacheco
disse aos senadores que o anúncio do aumento substancial do preço dos
combustíveis pela Petrobras impunha ao Senado a apreciação ainda na sessão de
hoje.
Da Redação/Viva
Notícias
Fonte: Agência Brasil
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