Cerca de 100 mil ucranianos cruzaram a fronteira para a Polônia desde o início do ataque russo - anunciou o vice-ministro polonês do Interior, Pawel Szefernaker, neste sábado (26).
25/02/02 - Moradores chegam à fronteira entre Polônia e Ucrânia, após os ataques russos — Foto: Kacper Pempel/Reuters
"Eu
venho de Kiev, ouvi explosões perto do meu prédio e rapidamente arrumei minhas
malas, levei quase tudo comigo", disse Olha, uma professora de 36 anos do
Instituto Politécnico de Kiev.
Olha
chegou à estação de Przemysl, uma pequena cidade no sudeste da Polônia a poucos
quilômetros da fronteira com a Ucrânia. Ela tem planos para ir até a Suíça.
As
mulheres, em sua maioria, ocuparam quase todos os assentos da estação ou se
aglomeraram em cadeiras amarelas de acampamento ao lado de suas malas.
Funcionários
de governo poloneses de diferentes órgãos administrativos, incluindo a polícia
e o exército, têm servido sopa aos recém-chegados.
Alguns
funcionários registram as chegadas em uma mesa e ajudam os refugiados a comprar
passagens para dar sequência a suas viagens.
Polônia
não vai disputar partida de futebol
A
Polônia afirmou que não pretende jogar a partida de classificação para a Copa
do Mundo contra a Rússia, marcada para 24 de março em Moscou, anunciou o
presidente da Federação Polonesa, Cezary Kulesza, neste sábado (26), no
Twitter.
"Chega
de falar, é hora de agir. Devido à escalada de agressão de Rússia na Ucrânia, a
seleção polonesa não pretende jogar a partida de classificação contra a equipe
russa", disse Kulesza. Para ele, essa é a única decisão correta. Ele disse
que está em comunicação com as federações de futebol da Suécia e da República
Checa para apresentar uma posição comum à Fifa.
Da Redação/Viva
Notícias
Fonte: g1
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