Está liberada novamente a consulta a dinheiro "esquecido" pelos brasileiros nos bancos, depois da interrupção do serviço em janeiro, quando o volume de acessos derrubou o site do Banco Central.
O serviço foi restabelecido em uma página específica. Mas, no primeiro acesso, o cliente pode consultar apenas se há ou não recursos disponíveis. Por ora, basta informar o CPF ou CNPJ, e a data de nascimento ou de abertura da empresa.Ao
fazer esta primeira consulta, o cliente do banco recebe uma data e período para
consultar e solicitar o resgate do saldo existente. As datas são agendadas de
acordo com o ano de nascimento da pessoa ou da criação da empresa, conforme
calendário abaixo. Entenda abaixo como fazer a consulta.
Como
consultar
Segundo
o Banco Central, os clientes precisam do CPF, no caso das pessoas físicas, e do
CNPJ, no caso das empresas, para consultar a existência de recursos para saque.
A
página vai informar uma data para consultar os valores e solicitar o saque –
anote esta data
Na
data informada, retorne à página https://valoresareceber.bcb.gov.br/
Use
seu login gov.br para acessar o sistema (clique aqui para ver como fazer o
cadastro)
Após
o acesso, consulte o valor e solicite a transferência
E
se eu perder a data para pedir o resgate?
Segundo
o BC, a consulta inicial poderá ser feita a qualquer momento. Caso o cliente
não acesse novamente na data e período informado, terá que voltar no sábado da
repescagem, de acordo com o calendário. A repescagem vai funcionar durante todo
o dia, das 4h às 24h.
Quem
perder seu sábado de repescagem, poderá consultar ou solicitar o resgate do
saldo existente a partir de 28/03/2022. "Mas não se preocupe, mesmo se
você não consultar ou solicitar o resgate do saldo existente em todas essas
datas, ele continuará guardado à sua espera", informa o BC.
Quando
o dinheiro será pago?
Segundo
o Banco Central, os valores esquecidos nos bancos serão devolvidos somente a
partir de 7 de março.
Cerca
de R$ 900 mil foram resgatados por 8,5 mil solicitantes antes do sistema ter
sido retirado do ar.
Como
será o pagamento?
A
devolução será preferencialmente por PIX. Após acessar o sistema, se o cliente
solicitar o resgate sem a chave PIX, a instituição financeira escolhida entrará
em contato para realizar a transferência.
Cuidado
com golpes
O
único site para consulta ao SVR (sistema de valores a receber) e para
solicitação de valores é valoresareceber.bcb.gov.br.
O
Banco Central NÃO envia links NEM entra em contato com o cidadão para tratar
sobre valores a receber ou para confirmar seus dados pessoais.
NINGUÉM
está autorizado a entrar em contato com o cidadão em nome do Banco Central ou
do Sistema Valores a Receber.
Portanto,
o cidadão NUNCA deve clicar em links suspeitos enviados por e-mail, SMS,
WhatsApp ou Telegram.
O
cidadão NÃO deve fazer qualquer tipo de pagamento para ter acesso aos valores. É
golpe!
Até
R$ 8 bilhões
Segundo
o Banco Central, nesta primeira fase do serviço são cerca de R$ 4 bilhões de
valores a serem devolvidos para 28 milhões de pessoas físicas e jurídicas. Os
valores decorrem de:
contas-correntes
ou poupança encerradas com saldo disponível;
- tarifas
e parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas
indevidamente, desde que a devolução esteja prevista em Termo de Compromisso
assinado pelo banco com o Banco Central;
- cotas
de capital e rateio de sobras líquidas de beneficiários e participantes de
cooperativas de crédito; e
- recursos
não procurados relativos a grupos de consórcio encerrados.
Uma
segunda fase terá início em 2 de maio. É a essa segunda etapa que se refere a
mensagem que aparece para muitos clientes que acessam o sistema.
Ao
todo, o Banco Central estima que os clientes tenham a receber cerca de R$ 8
bilhões. Os valores serão disponibilizados no decorrer deste ano de 2022, fruto
de:
tarifas
e parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas
indevidamente, previstas ou não em Termo de Compromisso com o BC;
contas
de pagamento pré-paga e pós-paga encerradas com saldo disponível;
contas
de registro mantidas por corretoras e distribuidoras de títulos e valores
mobiliários encerradas com saldo disponível; e
outras
situações que impliquem em valores a devolver reconhecidas pelas instituições.
Da Redação/Viva
Notícias
Fonte: g1
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