O presidente da Rússia, Vladimir Putin, deu ordem para que o comando de seu país coloque as armas nucleares de represália em posição de alerta grave, depois de ouvir declarações que considerou agressivas de representantes dos países que fazem parte da Otan. As informações são da agência Reuters.
Presidente russo, Vladimir Putin — Foto: Sputnik/Aleksey Nikolskyi/Kremlin via Reuters
Deterrência
é o ato de impedir um ataque provocando um dano ao agressor —essa é uma
referência a unidades militares que incluem armas nucleares.
Reação
dos EUA
O
governo dos Estados Unidos afirmou que a ordem do presidente Vladimir Putin
para colocar as armas nucleares de seu país em estado de alerta grave faz parte
de um padrão da Rússia em fabricar ameaças para justificar uma agressão.
"Nós
o vimos fazer isso várias vezes. Em nenhum momento a Rússia esteve sob ameaça
da Otan, a Rússia esteve sob ameaça da Ucrânia", disse a porta-voz da Casa
Branca Jen Psaki.
Os
americanos também disseram que estão abertos a dar mais assistência aos
ucranianos.
Por
que a Rússia não quer a Ucrânia na Otan
A
possibilidade da aproximação da Ucrânia com a União Europeia e com a Otan é um
dos principais pontos destacados pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin,
como motivação para invadir o território ucraniano. Para ele, uma aliança
militar da Ucrânia com a organização seria uma ameaça contra o Kremlin.
A
Otan (sigla que significa Organização do Tratado do Atlântico Norte) é uma
aliança formada por 30 países, incluindo EUA, Canadá, Reino Unido e França. A
organização foi criada em 1949, no período da chamada Guerra Fria, sob a
liderança dos EUA em oposição à extinta União Soviética. Com o fim do bloco
comunista em 1991, a Otan passou a atuar, sobretudo, como uma aliança que zela
pelos interesses econômicos dos membros.
Na
sexta-feira (25), a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia,
Maria Zakharova, alertou tanto a Finlândia quanto a Suécia que enfrentarão
“consequências militares e políticas prejudiciais” se tentarem ingressar na
Otan.
Zakharova fez a afirmação em entrevista coletiva em Moscou no início da tarde desta sexta-feira (25). Ela avisou que a adesão da Finlândia ou da Suécia à Otan provocaria uma resposta séria de Moscou.
Da Redação/Viva
Notícias
Fonte: g1
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