Nos últimos 34 meses, o cidadão passou a ter acesso a 1,5 mil serviços públicos federais diretamente do celular ou do computador. A marca de digitalização dos serviços foi atingida nesta semana.
© Marcello Casal JrAgência Brasil
Segundo
a Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do
Ministério da Economia, a digitalização dos serviços públicos desde janeiro de
2019 gerou economia de R$ 3 bilhões por ano. Desse total, R$ 800 milhões
deixaram de ser gastos pelo governo em despesas como impressão de papel e
manutenção de prédios e arquivamento físico, e R$ 2,3 bilhões foram
economizados pela sociedade, em custos de locomoção e de ausência no trabalho,
por exemplo.
Um
dos serviços mais recentes a serem digitalizados foi o registro de pescador
profissional, oferecido desde a semana passada no Portal Gov.br. Segundo o
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a emissão
eletrônica do documento deve beneficiar 1,2 milhão de profissionais e gerar
economia de R$ 83,6 milhões por ano.
Atualmente,
o Portal Gov.br tem 4.811 serviços federais. Desse total, 3.461 (71,9%) são
totalmente informatizados; 662 (13,8%) são parcialmente digitalizados, com o
cidadão precisando enviar algum documento físico ou cumprir alguma etapa
presencial; e 688 (14,3%) não são digitalizados, com o usuário apenas iniciando
o serviço pelo portal e concluindo os procedimentos fisicamente.
Em
ranking recente divulgado pelo Banco Mundial, o Brasil ocupa a sétima posição
em maturidade de serviços públicos digitais, de um total de 198 países. A
Estratégia de Governo Digital 2020–2022 prevê a digitalização de 100% dos
serviços públicos federais até o fim do próximo ano.
Consulta
pública
Até
o dia 12, está aberta consulta pública para a elaboração de uma portaria que
regulamentará e a avaliará a qualidade dos serviços públicos digitais. As
sugestões podem ser encaminhadas por meio da Plataforma + Brasil.
O
processo de avaliação ocorrerá de duas formas. Na primeira frente, será aferida
a satisfação dos usuários em relação aos serviços acessados. A segunda frente
tratará dos critérios e dos padrões de qualidade para serviços públicos
digitais, desde a busca por informações até a resposta final. Todo o processo
será medido com base em autoavaliação, no qual o usuário dará notas em escala
de 1 a 5.
Entre
os serviços federais digitalizados mais usados, estão o pagamento do auxílio
emergencial, Pix (sistema de pagamento instantâneo desenvolvido pelo Banco
Central), o site e o aplicativo Meu INSS, os pedidos de seguro desemprego e a
emissão de carteiras digitais de trânsito e de trabalho.
Da Redação/Viva
Notícias
Fonte: Agência Brasil
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