O ex-vereador Dr. Jairinho virou réu pelo crime de estupro. A denúncia apresentada pelo Ministério Público em julho desse ano foi aceita pelo 3º Juizado de Violência Doméstica, de Jacarepaguá, na semana passada. O processo está em segredo de Justiça.
Dr. Jairinho no sistema penitenciário do Rio — Foto: Reprodução
Procurado,
o advogado Braz Sant’Anna, que representa Jairinho, disse que ela não se
sustenta.
"A
denúncia foi recebida e será devidamente impugnada, em razão da absoluta
ausência de lastro probatório mínimo", disse.
Denúncia
fala ainda em violência doméstica
A
mesma denúncia traz ainda um episódio de violência doméstica no ano seguinte,
em 2016, e que aponta que o ex-vereador agrediu fisicamente a então namorada,
causando-lhe uma fratura no pé.
"O
ex-vereador é denunciado pelos crimes estupro, lesão leve, lesão grave, vias de
fato e lesão na modalidade de danos à saúde emocional cometidos contra uma
ex-namorada durante o período em que se relacionavam, entre os anos de 2014 e
2020. Os fatos tiveram como pressuposto motivação de gênero ou situação de
vulnerabilidade”, diz um trecho da denúncia.
Denunciado
por crimes contra outras três crianças
O
Ministério Público do Rio de Janeiro já denunciou o ex-vereador pela agressão e
tortura de outras três crianças, filhas de ex-namoradas.
Em
um dos episódios que constam na denúncia, um menino teve grave fratura de
fêmur, ao tentar fugir do carro do vereador após vomitar no veículo, por medo.
Em
outra, feita com base nas investigações da Delegacia da Criança e do
Adolescente Vítima, ele foi acusado de tortura majorada contra a filha de uma
ex-namorada. As agressões contra a criança aconteceram entre os anos de 2010 e
2013.
O indiciamento
foi feito com base em relatórios médicos de hospitais para onde a criança foi
levada na época das agressões. Ao todo, foram quatro laudos obtidos para serem
usados como provas.
Dr.
Jairinho também foi investigado pela morte de Henry Borel na Delegacia de
Homicídios, que ofereceu indiciamento aceito pelo Ministério Público e pela
Justiça por homicídio triplamente qualificado, tortura de vítima incapaz,
coação de testemunhas e fraude processual.
Ele
e Monique Medeiros, mãe de Henry, estão presos desde o dia 8 de abril, depois
que investigações mostraram o envolvimento deles na morte da criança de 4 anos
no dia 8 de março.
Da Redação/Viva
Notícias
Fonte: g1
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