A Rússia registrou nesta quinta-feira (28) novos recordes de novas mortes e novos casos de Covid-19 (1.159 óbitos e 40.096 infectadas nas últimas 24 horas, segundo dados divulgados pelo governo.
Militares do Ministério de Emergências da Rússia desinfetam
a estação ferroviária Savelovsky de Moscou, em 26 de outubro de 2021, em meio à
pandemia de Covid-19 — Foto: Kirill Kudryavtsev/AFP
A
nova onda de Covid-19 é impulsionada pela variante delta e por uma das taxas de
vacinação mais baixas da Europa e levou a capital Moscou a criar um
"megaferiado" de 11 dias, que começa hoje (28) e vai até o outro
domingo (7 de novembro).
Serviços
não essenciais fecharão e uma série de restrições foram adotadas para conter o
surto atual — que também é impulsionado pelo baixo uso de máscaras pela
população.
Restaurantes,
salões de beleza, lojas de roupas, academias, escolas de dança e outros
serviços considerados "não essenciais" ficarão fechados até 7 de
novembro, e apenas farmácias, supermercados e lojas que vendem itens básicos
poderão abrir no período.
Os
Centros de Tratamento Intensivo (CTIs) de vários hospitais russos estão no
limite da capacidade —sobretudo na capital, que é a cidade mais afetada do
país. Com hospitais lotados, Moscou pediu a idosos que fiquem em casa por
quatro meses.
Piora
da pandemia
A
Rússia sofre com a escalada de casos e mortes por Covid-19 desde junho, e o
país e já é o 5º com mais infectados (8,2 milhões) e óbitos (229 mil) do mundo.
Foram 843 mil novos casos e quase 27 mil vítimas do vírus apenas em outubro.
Mesmo
com a piora da situação, os russos continuam a se recusar a tomar as vacinas
contra a Covid-19 disponíveis.
O
país que desenvolveu a Sputnik V e mais três imunizantes tem apenas 36% da
população vacinada com ao menos uma dose e menos de 33% dos russos estão
totalmente imunizados.
A
taxa de vacinação da Rússia é uma das mais baixas da Europa e menor até do que
a média mundial (38% da população completamente imunizada) e de países como
Tunísia, Cabo Verde, Irã e Suriname.
Da Redação/Viva
Notícias
Fonte: g1
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