A Justiça de São Paulo absolveu nesta quarta-feira (13) o sargento da Polícia Militar (PM) Adriano Fernandes de Campos, um dos dois acusados de matar Guilherme Silva Guedes, de 15 anos. O adolescente foi baleado à queima-roupa e morto em 14 de junho de 2020 na Zona Sul da capital. Seu corpo acabou encontrado em Diadema, na Grande São Paulo.
PM Adriano Campos (à esquerda) era acusado de matar o adolescente Guilherme Guedes — Foto: Reprodução/Arquivo TV Globo
O
julgamento de Adriano havia começado no início da tarde desta quarta e terminou
no final da noite. O júri popular ocorreu de maneira presencial no Fórum
Criminal da Barra Funda, Zona Oeste de São Paulo.
A
sentença de absolvição foi confirmada pelo juiz Luís Gustavo Esteves Ferreira,
da 1ª Vara do Júri. O magistrado ainda expediu o alvará de soltura para
Adriano. O sargento da PM, que está detido desde 17 de junho do ano passado no
Presídio Militar Romão Gomes, na Zona Norte da capital, deverá ser colocado em
liberdade ainda nesta quinta-feira (14).
"Ante
o exposto, e em consequência da vontade soberana dos senhores jurados, declaro
absolvido o réu Adriano Fernandes de Campos, com qualificação no feito, da
imputação contida nestes autos. Pelo desfecho, não há substrato para a
manutenção da prisão cautelar, a qual é revogada", escreveu o juiz Luís
Gustavo na decisão.
Por
causa da pandemia de Covid somente as partes envolvidas no processo puderam
estar presentes no julgamento do PM Adriano: juiz, promotor, advogados,
jurados, testemunhas e o réu. O júri não foi aberto ao público.
"Nós
conseguimos demonstrar aos jurados que as investigações foram extremamente
equivocadas e não levaram ao autor do crime. Apesar de estar no lugar, Adriano
não foi o autor dos disparos que vitimaram Guilherme", falou nesta quarta
ao g1 o advogado Renato Soares do Nascimento, que defende o PM. Ele atua na
defesa de Adriano ao lado do também advogado Mauro Ribas.
O g1
não conseguiu falar com o promotor Neudival Mascarenhas, representante do
Ministério Público que acusou o sargento da PM, para comentar o assunto.
Da Redação/Viva
Notícias
Fonte: g1
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