Manifestantes se reuniram nesta terça-feira (7) no Anhangabaú, no Centro da capital paulista, para protestar contra o governo Jair Bolsonaro (sem partido).
Foto: Taba Benedicto/Estadão Conteúdo
Com o tema "Vida em
Primeiro Lugar", a 27ª edição do Grito dos Excluídos e Excluídas, que
acontece anualmente no feriado da Independência de 7 de Setembro, e cobra
participação popular, saúde, comida, moradia, trabalho e renda.
Uma barraca foi montada
durante o ato para fazer distribuição de bananas doadas por agricultores.
O protesto foi marcado por
discursos do ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), e de Guilherme
Boulos (PSOL), que concorreu às eleições municipais da capital paulista em
2020.
Eles defenderam a
democracia, pediram o impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e
cobraram por mais vacinas.
A primeira edição do
movimento ocorreu em 1995, quando as pessoas foram às ruas, após a
implementação do Plano Real, cobrando medidas para reduzir as desigualdades
sociais no país.
O ato conta com a
participação de centrais sindicais, partidos de esquerda como o PT e o PSOL, e
movimentos populares.
O governador de São Paulo,
João Doria (PSDB), chegou a impedir que o protesto contrário ao governo
Bolsonaro ocorresse no mesmo dia do ato favorável, mas decisão do dia 27 de
agosto, do juiz Rodolfo Ferraz de Campos, da 14ª Vara da Fazenda Pública, garantiu
o direito à manifestação, mas em um lugar diferente do da Paulista.
Em nota, a coordenação
nacional do Grito dos Excluídos e Excluídas fala sobre os motivos que levam os
movimentos às ruas em 2021.
"Estamos vivendo um
momento de crises – social, ambiental, sanitária, humanitária, política e
econômica - sobretudo causadas pela ação nefasta de um governo genocida,
negacionista e promotor do caos que visa principalmente destruir, de qualquer
forma, a democracia.
Da Redação/Viva Notícias
Fonte: g1
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